A vida é bonita.
Mas o mundo está feio e caótico.
Logo, a vida neste mundo é uma confusão... às vezes é uma confusão deliciosa, outras vezes é uma confusão horrorosa.
"Now I lay me down before I go to sleep.
In a troubled world, I pray the Lord to keep, keep hatred from the mighty,
And the mighty from the small,
Heaven help us all."
*Modus Tollens: uma das formas básicas de argumentação lógica.
Mostrar mensagens com a etiqueta A Vida. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta A Vida. Mostrar todas as mensagens
5.7.10
26.6.10
Answers
Even though we are not supposed to fully understand life
- instead, we are supposed to fully live it -
my heart is warmed by this idea
someday we will have answers...
"someday we'll know..."
Publicada por
David
à(s)
12:11 da tarde
2
comentários

Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas:
A Vida,
Fé,
Gira-Discos,
New Radicals
6.5.10
Dar uns passinhos into the wild
Há umas semanas atrás a Inês fez uma lista de aventuras e desafios que já experimentou ou gostava de experimentar no futuro. Depois de ler a lista dela, tenho andado a pensar que coisas é que eu arriscaria a colocar numa lista destas se a quisesse tornar pública...
Acredito que todos nós temos um bocadinho do desejo de vagabundear por aí vivendo sucessivas aventuras radicais, com a adrenalina no máximo, desfrutando a beleza da natureza, das pessoas e da vida, despojados dos bens materiais inúteis. Há uma parte de mim que desejava ter a coragem do Chris McCandles... fugir into the wild.
E ao escrever estas linhas recordo um post que escrevi no meu antigo blogue há mais de dois anos. O desejo que então exprimi, vem de encontro ao que estou aqui a escrever. No entanto, talvez já não concorde com tudo o que escrevi nessa altura... Houve uma fase em que eu tinha uma perspectiva triste e fatalista disto tudo que andamos aqui a fazer no planeta azul... Achava que a minha história estava condenada a não ter interesse nenhum e colocava as culpas na sociedade, na minha educação, nos adultos, na igreja, etc... Mas depois percebi que a partir do momento em que eu reconheci que a minha história não levava um rumo certo, eu tornava-me responsável pelos passos seguintes. Não posso apagar o passado. Posso é construir o futuro a partir do presente... E quando comecei a perceber que eu sou o responsável pelo meu futuro, a minha perspectiva começou a mudar. Comecei a render-me gradualmente a uma ideia revolucionária: a vida pode ser fixe!
E ao escrever estas linhas recordo um post que escrevi no meu antigo blogue há mais de dois anos. O desejo que então exprimi, vem de encontro ao que estou aqui a escrever. No entanto, talvez já não concorde com tudo o que escrevi nessa altura... Houve uma fase em que eu tinha uma perspectiva triste e fatalista disto tudo que andamos aqui a fazer no planeta azul... Achava que a minha história estava condenada a não ter interesse nenhum e colocava as culpas na sociedade, na minha educação, nos adultos, na igreja, etc... Mas depois percebi que a partir do momento em que eu reconheci que a minha história não levava um rumo certo, eu tornava-me responsável pelos passos seguintes. Não posso apagar o passado. Posso é construir o futuro a partir do presente... E quando comecei a perceber que eu sou o responsável pelo meu futuro, a minha perspectiva começou a mudar. Comecei a render-me gradualmente a uma ideia revolucionária: a vida pode ser fixe!
Como estava a dizer, dei por mim a pensar que coisas é que eu incluiria numa lista como aquela que a Inês fez. Que pequenos desafios ou grandes aventuras é que eu gostava de enfrentar, de experimentar, de viver? Qual seria a minha bucket list hoje?
Então comecei a juntar alguns items de uma possível lista. Mas não queria exibi-los aqui só por exibir. Não queria escrever uma lista impressionante de objectivos que, na prática, sejam inalcançáveis, ou por serem megalómanos ou por culpa da minha cobardia. Quero mesmo assumir um compromisso, em primeiro lugar comigo próprio, de que vou deixar-me guiar pelo espírito aventureiro. Mesmo que as circunstâncias não permitam que realize estes desafios, vou trocá-los por outros e não vou ceder ao canto de sereia dos sofás.
Então comecei a juntar alguns items de uma possível lista. Mas não queria exibi-los aqui só por exibir. Não queria escrever uma lista impressionante de objectivos que, na prática, sejam inalcançáveis, ou por serem megalómanos ou por culpa da minha cobardia. Quero mesmo assumir um compromisso, em primeiro lugar comigo próprio, de que vou deixar-me guiar pelo espírito aventureiro. Mesmo que as circunstâncias não permitam que realize estes desafios, vou trocá-los por outros e não vou ceder ao canto de sereia dos sofás.
Aqui fica então a minha lista:
. cantar no karaoke em frente a pessoas desconhecidas (já o fiz e quero fazer mais vezes; não canto bem, mas é divertido à brava e desafia o meu (ou nosso) instinto primário que me diz para não fazer má figura diante dos outros)
. passar um ano inteiro sem comprar roupa nova (é em 2010!)
. deixar de comprar roupa de marca (é depois de 2010. este ponto da lista tem uma explicação complicada que fica para outra altura)
. não ter televisão
. morar num sítio que permita ir de bicicleta para a faculdade ou trabalho
. aprender a cozinhar (no outro dia fiz peixe, batata, cenoura e bróculos, tudo cozido e muito saudável! LOL)
. fazer voluntariado em Portugal
. fazer voluntariado algures no estrangeiro (ai o Logos Hope, o Logos Hope...)
. fazer uma road-trip algures (nos USA é que era, mas se for em Portugal também conta!)
. praticar hiking
. dormir ao relento
. participar numa cena tipo vindimas ou apanha da batata ou algo assim ligado à vida no campo da qual não tenho experiência nenhuma
. escrever um livro
...
Publicada por
David
à(s)
10:17 da tarde
2
comentários

Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas:
A Vida,
aventuras
9.2.10
O profano e o sagrado
"E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo" Mateus 27:50-51
Não sei se isto faz algum sentido para vocês, mas houve uma fase da minha vida em que eu era dominado pela ideia absurda de que referir Deus e referir um assunto corriqueiro na mesma frase seria uma espécie de heresia. Guiava os meus pensamentos em duas estradas paralelas, não deixando que elas se intersectassem: uma para discorrer sobre Deus e sobre a fé e outra para todos os outros assuntos.
Tinha uma tendência para isolar o divino numa espécie de redoma que tentava preservar longe da contaminação das coisas banais da vida. Criei um compartimento inacessível e arrumei lá cuidadosamente tudo aquilo que dizia respeito à minha fé, não dando conta que esse compartimento, criado com um pudor tão exagerado e, até, disparatado, se tornou também inacessível a mim próprio. Tentava aceder a esse compartimento criando uma auto-imagem melhorada daquilo que eu era na realidade. Fingia uma santidade absoluta que não é real (porque a santidade é muito mais um caminho do que um estado), simulava incorruptibilidade, usava máscaras e artimanhas, vestia a pele dos fariseus que Jesus tanta vez criticou, e não dava conta que, agindo assim, estava a enganar-me a mim próprio.
Hoje percebo que separar Deus do resto da minha vivência não só é desnecessário, como é mesmo prejudicial. Deus não se quer relacionar com cópias melhoradas de nós próprios. Ele quer relacionar-se connosco tal como somos, por mais fúteis, patetas e incoerentes que sejamos.
O David que acredita que Jesus é a resposta para a maior ansiedade e necessidade do homem é o mesmo que é adepto do Benfica; é o mesmo que gosta de acompanhar de longe a vida política e de criar piadas sobre a incompetência dos políticos; é o mesmo que dança ao som de Jamiroquai e adormece ao som da Norah Jones; é o mesmo que gosta de uma cerveja fresca numa esplanada sob o entardecer de um dia de verão (enquanto se conversa sobre o amor de Deus, porque não?), é o mesmo que às vezes solta uma gargalhada quando Os Contemporâneos fazem humor que envolve a Bíblia, é o mesmo que tem períodos de desalento que o levam a questionar até mesmo aquilo que é inquestionável, é o mesmo que por vezes é atormentado pela dúvida sobre o certo e o errado, é o mesmo que, ainda que pretendendo servir os outros e viver uma vida altruísta, é levado com frequência a atitudes egocêntricas... e é o mesmo que Deus ama "furiosamente"!
Não sei se isto faz algum sentido para vocês, mas houve uma fase da minha vida em que eu era dominado pela ideia absurda de que referir Deus e referir um assunto corriqueiro na mesma frase seria uma espécie de heresia. Guiava os meus pensamentos em duas estradas paralelas, não deixando que elas se intersectassem: uma para discorrer sobre Deus e sobre a fé e outra para todos os outros assuntos.
Tinha uma tendência para isolar o divino numa espécie de redoma que tentava preservar longe da contaminação das coisas banais da vida. Criei um compartimento inacessível e arrumei lá cuidadosamente tudo aquilo que dizia respeito à minha fé, não dando conta que esse compartimento, criado com um pudor tão exagerado e, até, disparatado, se tornou também inacessível a mim próprio. Tentava aceder a esse compartimento criando uma auto-imagem melhorada daquilo que eu era na realidade. Fingia uma santidade absoluta que não é real (porque a santidade é muito mais um caminho do que um estado), simulava incorruptibilidade, usava máscaras e artimanhas, vestia a pele dos fariseus que Jesus tanta vez criticou, e não dava conta que, agindo assim, estava a enganar-me a mim próprio.
Hoje percebo que separar Deus do resto da minha vivência não só é desnecessário, como é mesmo prejudicial. Deus não se quer relacionar com cópias melhoradas de nós próprios. Ele quer relacionar-se connosco tal como somos, por mais fúteis, patetas e incoerentes que sejamos.
O David que acredita que Jesus é a resposta para a maior ansiedade e necessidade do homem é o mesmo que é adepto do Benfica; é o mesmo que gosta de acompanhar de longe a vida política e de criar piadas sobre a incompetência dos políticos; é o mesmo que dança ao som de Jamiroquai e adormece ao som da Norah Jones; é o mesmo que gosta de uma cerveja fresca numa esplanada sob o entardecer de um dia de verão (enquanto se conversa sobre o amor de Deus, porque não?), é o mesmo que às vezes solta uma gargalhada quando Os Contemporâneos fazem humor que envolve a Bíblia, é o mesmo que tem períodos de desalento que o levam a questionar até mesmo aquilo que é inquestionável, é o mesmo que por vezes é atormentado pela dúvida sobre o certo e o errado, é o mesmo que, ainda que pretendendo servir os outros e viver uma vida altruísta, é levado com frequência a atitudes egocêntricas... e é o mesmo que Deus ama "furiosamente"!
A separação entre o sagrado e o profano é uma herança de outros tempos e de outras mentalidades. Uma herança de uma religiosidade beata que exclui a beleza da graça. A graça é bela porque é oferecida a homens e mulheres reais, autênticos, humanos, que se emocionam, que são incoerentes, às vezes fúteis, às vezes despropositados... como eu.
Mais uma vez digo: não sei se isto faz sentido para vocês. Temo que não tenha conseguido alinhar estas ideias de modo a dar-lhes algum nexo e torná-las perceptíveis. Mas eu sei o que estou a tentar transmitir e é algo que para mim é muito, mesmo muito, pertinente. Talvez faça um remake ou uma segunda parte deste texto brevemente.
adaptado de um texto escrito originalmente em Julho de 2009 para o meu antigo blogue e parcialmente inspirado numa frase bombástica do Blue Like Jazz, quando uma amiga de Don Miller lhe estava a contar como aconteceu a sua conversão a Cristo: "We would eat chocolates and smoke cigarettes and read the Bible, which is the only way to do it if you ask me. Don, the Bible is so good with chocolates."
Publicada por
David
à(s)
12:36 da manhã
1 comentários

Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas:
A Vida,
Deus,
graça,
profano,
sagrado
24.12.09
Aprendizagem
Como uma adenda ao texto anterior aqui fica mais uma citação do livro Blue Like Jazz:
"Andrew is the one who thaught me that what I believe is not what I say I believe; what I believe is what I do. (...) Andrew would say that dying for something is easy because it is associated with glory. Living for something, Andrew would say, is the hard thing. Living for something extends beyond fashion, glory, or recognition. We live for what we believe, Andrew would say.
If Andrew is right, if I live what I believe, then I don't believe very many noble things. My life testifies that the first thing I believe is that I am the most important person in the world. My life testifies to this because I care more about my food and shelter and happiness than about anybody else.
I am learning to believe better things. I am learning to believe that other people exist, that fashion is not truth; rather, Jesus is the most important figure in history, and the gospel is the most powrful force in the universe. I am learning not to be passionate about empty things, but to cultivate passion for justice, grace, truth, and communicate the idea that Jesus likes people and even loves them."
Don Miller
Tentativa de tradução:
"O Andrew é quem me ensinou que aquilo em que eu acredito não é o que eu digo que acredito. O que acredito é o que faço. O Andrew diria que morrer por alguma coisa é fácil porque está associado à glória. Viver para alguma coisa, diria o Andrew, é que é difícil. Viver para algo estende-se para além da moda, da glória e do reconhecimento. Nós vivemos para aquilo em que acreditamos, segundo o Andrew.
Se o Andrew estiver certo, se eu vivo aquilo em que acredito, então eu não acredito em muitas coisas nobres. A minha vida testefica que a primeira coisa na qual eu acredito é que eu sou a pessoa mais importante do mundo. A minha vida testefica isto porque eu preocupe-me mais com a minha vida e o meu conforto e felicidade do que com qualquer outra pessoa.
Estou a aprender a acreditar em coisas melhores. Estou a aprender a acreditar que existem outras pessoas, que a moda não é a verdade; pelo contrário, Jesus é a figura mais importante da história e o evangelho é a força mais poderosa do universo. Estou a aprender a não ser apaixonado por coisas vazias, mas sim a cultivar paixão pela justiça, graça, verdade, e a comunicar a ideia de que Jesus gosta das pessoas e até as ama."
"O Andrew é quem me ensinou que aquilo em que eu acredito não é o que eu digo que acredito. O que acredito é o que faço. O Andrew diria que morrer por alguma coisa é fácil porque está associado à glória. Viver para alguma coisa, diria o Andrew, é que é difícil. Viver para algo estende-se para além da moda, da glória e do reconhecimento. Nós vivemos para aquilo em que acreditamos, segundo o Andrew.
Se o Andrew estiver certo, se eu vivo aquilo em que acredito, então eu não acredito em muitas coisas nobres. A minha vida testefica que a primeira coisa na qual eu acredito é que eu sou a pessoa mais importante do mundo. A minha vida testefica isto porque eu preocupe-me mais com a minha vida e o meu conforto e felicidade do que com qualquer outra pessoa.
Estou a aprender a acreditar em coisas melhores. Estou a aprender a acreditar que existem outras pessoas, que a moda não é a verdade; pelo contrário, Jesus é a figura mais importante da história e o evangelho é a força mais poderosa do universo. Estou a aprender a não ser apaixonado por coisas vazias, mas sim a cultivar paixão pela justiça, graça, verdade, e a comunicar a ideia de que Jesus gosta das pessoas e até as ama."
Publicada por
David
à(s)
12:44 da tarde
0
comentários

Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas:
A Vida,
Donald Miller
13.6.09
Pensamentos #7 : A Vida
Encara a vida como uma viagem de barco
Disfruta da paisagem
Faz amizade com o capitão
Pesca um pouco
E desambarca apenas quando chegares a casa.
Max Lucado
Publicada por
David
à(s)
9:00 da tarde
0
comentários

Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas:
A Vida,
Max Lucado,
Pensamentos
Subscrever:
Mensagens (Atom)