22.8.10

Holidays reflections #2 Truth

Now I realize that there are a lot of things that people taught me while I was growing up that aren't true. And that makes me question every little bit of the teachings I was given. Sometimes I even wonder if there is any truth at all in those teachings. And the famous Pilate's question soars in my mind: "What is truth?". Let's be honest about this: there is a lot of stuff that people consider to be the truth or part of the truth that are relative. We must be careful when we generalize propositions about life, about God, about people. If we don't understand that human truths are often boxed in our cultural heritages and social contexts, we will never enjoy the gift of diversity, we will continue to create wars on subjects that don't deserve so much attention... and we will continue to lose what should be our focus as christians.

From the above paragraph one can conclude that I am quite open-minded when it comes to assuming some post-modern relativist ideas. Even so, the question remains: is there any absolute truth? Can we find an absolute basis for our moral values and our ethic choices? I do believe that there is an absolute truth. However, I don't think that truth can ever be perfectly expressed through some kind of dogmatic propositions. Instead, the Truth is expressed by a man - not a common man, but the human expression of God: Jesus Christ. And how can Jesus help us to distinguish between the real truth that we need for living in integrity and the lies and misunderstandings we are told by influential people and influential media? This is something that comes through a relationship with Him, a relationship that must be lived both as individuals and as a community, a relationship that requires faith, that is based on love and hope and whose goal is the transformation of character to become more like Him.

Therefore, as a christian my main focus should be to know Jesus Christ, rather than score points on debates such as evolution vs creationism, protestants vs catholics, liberals vs conservatives and so on...

What I really need is to know the Truth! I recognize that my made up human-truths are not enough (perhaps are not even true) and that I need to drink from the source of Perfect Truth.

And I am so thirsty... I need You desperately!

"Then you will know the truth, and the truth will set you free." John 8:32



4 comentários:

Hugo Tavares disse...

Não percebi muito bem o que queres dizer com este texto. O que é que chamas mesmo de "verdade"? É o modo certo e justo de viver a vida?

Débora Silva disse...

"Therefore, as a christian my main focus should be to know Jesus Christ, rather than score points on debates such as evolution vs creationism, protestants vs catholics, liberals vs conservatives and so on..."

Yep! Foste tu que me ensinaste isto.

David disse...

Ena eu ensino alguma coisa a alguém Débora? :O :)

David disse...

Hugo, não sei se consigo responder à tua pergunta. Mas vou tentar.

Sim, para efeitos práticos o que eu chamo de "verdade" é o modo certo de viver a vida. A questão que se coloca é: existe alguma verdade absoluta da qual podemos retirar os princípios que nos permitem viver a vida do modo certo? Ou é tudo relativo?

No meio cristão no qual cresci e do qual resulta este texto, aprendi muitas verdades supostamente absolutas. Algumas delas são mutuamente exclusivas, pelo que não podem ser todas verdadeiras. Comecei então a perceber que mesmo do ponto de vista cristão há verdades facilmente relativizáveis. Por exemplo, em geral os cristãos consideram o aborto moralmente errado (e eu não sou excepção). Mas o que dizer dos casos em que a gravidez resulta de violação? Ou malformação do feto? Ou risco de vida para a mãe? Podemos tecer afirmações absolutas e tentar julgar todos os casos sob a luz dessas afirmações, mas na prática a vida é muito complicada e vai sempre apresentar-nos casos que desafiam o que julgamos absoluto.
(E a propósito disto lembro-me de ter referido no meu antigo blogue um caso que me chocou e que exemplifica o que estou a dizer:

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1028529-5598,00-ARCEBISPO+EXCOMUNGA+MEDICOS+E+PARENTES+DE+MENINA+QUE+FEZ+ABORTO.html)

Convém reforçar que escrevi o texto partindo do contexto cristão no qual estou inserido e o meu objectivo é defender a ideia que nem todas as verdades que julgamos absolutas, o são. Embora existam verdades absolutas (já lá vamos).

Fora do contexto cristão o cenário é diferente. A ideia de que tudo é relativo está um bocado entranhada na sociedade. Esta ideia levanta, no entanto, muitos problemas. Se tudo é relativo, não há nenhum padrão que nos permita fazer uma distinção entre o Hitler e a Madre Teresa. Ambos viveram segundo os seus valores, baseados nas suas "verdades"...

Eu prefiro acreditar que há verdade absoluta. E qual é essa verdade? Será que podemos encontrá-la numa filosofia? Num livro? Numa constituição? Talvez em Deus?

Segundo as palavras do próprio Jesus, Ele é a verdade (aparece na Bíblia em João 14:6).

Enquanto cristãos é tentador transformar as nossas opiniões em verdades absolutas. Opiniões essas que muitas vezes têm base cristã mas são também influenciadas pela cultura e pelo contexto social em que vivemos. É isto que eu critico e que tento evitar, embora ainda esteja longe de o conseguir.

Encaro a Bíblia não como um manual de valores morais, mas como a apresentação do plano de Deus para o Homem que se concretiza em Jesus Cristo. Ele é a figura central da Bíblia.

Isto não invalida que a Bíblia contenha verdades morais absolutas. Há um padrão moral que é evidente na Bíblia e eu acredito que é absoluto porque vem do próprio carácter de Deus e não de ideias humanas. Coisas como o respeito pela vida, respeitar e amar os outros, o valor da família, etc. são transversais a toda a Bíblia. No entanto, a Bíblia não nos dá resposta para todas as questões do dia-a-dia, nem para todos os dilemas morais.

É por isso que do ponto de vista cristão, ou pelo menos da forma como eu encaro o cristianismo, "O modo certo e justo de viver a vida" aprende-se através de um relacionamento com Deus. Um relacionamento cujas características já mencionei no texto e cujo objectivo é sermos mais parecidos com Jesus, mais parecidos com a Verdade e, assim, viveremos de um modo mais certo e mais justo...